quinta-feira, 21 de março de 2019

Galeria Sementoteca


CATINGUEIRA
Cenostigma nordestinum E. Gagnon & G.P. Lewis

ESPINHEIRO
Senegalia polyphylla

JUAZEIRO
Ziziphus joazeiro Mart.

JUREMA-PRETA
Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir

PAU-FERRO
Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz

Galeria Carpoteca

ANGICO
Anandenanthera colunbrina (Vell.)

AROEIRA
Myracrodruon urundeuva

CATINGUEIRA
Cenostigma nordestinum E. Gagnon & G.P. Lewis

ESPINHEIRO
Senegalia polyphylla

JUAZEIRO
Ziziphus joazeiro Mart.

JUREMA-PRETA
Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir

MARACUJÁ-DO-MATO
Passiflora actinia Hook.


PAU-FERRO
Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz



terça-feira, 19 de março de 2019

Planta 28: Braúna

Autora: Ana Eduarda Rodrigues e Glescia Lopes Pereira
Nomes populares: Baraúna, braúna, braúna-do-sertão.
Nome Científico: Schinopsis brasiliensis Engl.
Família Botânica: Anacardiaceae
Ocorrência: Ocorre no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Pode ser encontrada, ainda, em Minas Gerais, Goiás, mato Grosso e Rondônia.

Descrição: Árvore de grande porte 6-15 metros, uma das mais altas da caatinga. O caule apresenta tronco reto com ramos espinhosos formando um copa subglobosa . Folhas compostas. Flores brancas e pequenas dispostas em inflorescências terminais e subterminais. O fruto é seco do tipo sâmara, cujas sementes são duras e apresentam mecanismos de dormência.

Braúna
Braúna
Caule
Folhas
Você sabia?

         A Braúna tem propriedades medicinais, é usada no combate a diarreia, tuberculose, disenteria infecciosa, metrorragia.

Referências


PEREIRA, D. D. Plantas, prosa e poesia do semi-árido. 1ª ed. Campina Grande – PB: EDUFCG/UFCG, 2005.

Planta 27: Umbu Verdadeiro

Autores: Riclelmy Dantas Furtado
Nomes populares: Umbu, imbu, ambu,
Nome Científico: Spondias tuberosa Arruda Cam.
Família Botânica: Anacardiaceae
Ocorrência: Regiões semi-áridas do nordeste brasileiro.

Descrição: Árvore baixa chegando a 6m de altura, com tronco retorcido de cor acinzentada, copa larga que não apresenta folhas no período seco. As folhas compostas imparipinadas e alternas. Inflorescência com flores brancas, perfumadas e melíferas que formam um fruto do tipo drupa glabras com pericarpo suculento, sistema radicular com raízes tuberosas.

Umbuzeiro
Fruto
Referências


SAMPAIO, E. V. S. B.; PAREYN, F.G.C; FIGUEIRÔA, J. M. ; SANTOS JÚNIOR, A. G. Especies da flora nordestina de importância econômica potencial. 1º ed. Recife: Associação Plantas do Nordeste, 2005.

Planta 26: Catolé

Autora: Vitória Gomes
Nomes populares: Catolé, coco catolé.
Nome Científico: Syagrus cerensis Noblick
Família Botânica: Arecaceae
Ocorrência: Ocorre apenas no Nordeste, no Ceará, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.

Descrição: Palmeira com 5-7 m de altura, que apresenta um caule reto e áspero com interior bastante fibroso. Folhas pinadas. Inflorescências ramificadas com frutos subglobosos, branco amarelados.

Catolé
Você sabia?
No nordeste é bastante aproveitado na alimentação animal, também usado na produção de doces, óleos. A amêndoa também é consumida ao natural, ela é rica em proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e sais minerais. Do coco tudo se aproveita, a parte externa serve para fabricar substratos agrícolas, escovas, estofados e tecidos grossos para sacos. A casca é utilizada para trabalhos com artesanato.

Referências

https://frutosatrativosdocerrado.bio.br/


SAMPAIO, E. V. S. B.; PAREYN, F.G.C; FIGUEIRÔA, J. M. ; SANTOS JÚNIOR, A. G. Especies da flora nordestina de importância econômica potencial. 1º ed. Recife: Associação Plantas do Nordeste, 2005.

Planta 25: Macambira

Autoras: Thalita Ferreira e Jucimara Dias
Nomes populares: Macambira de pedra
Nome Científico: Eincholirium spectabilis
Família Botânica: Bromeliaceae
Ocorrência: Comum em quase toda a caatinga, em solos variados, porém não encharcáveis

Descrição: Planta herbácea, que atinge cerca de 60 cm de altura. Tem o caule recoberto por escamas armadas, ramificando-se irregularmente abaixo da superfície do solo. A extremidade dos seus ramos curva-se para o alto formando uma roseta de folhas. Apresentam inflorescências alongadas com flores arroxeadas, o fruto formado é uma baga angulosa.
               
Macambira
Caule
Você sabia?
            É uma espécie de planta que serve para a ornamentação de jardins. As folhas e os pseudocaules quando queimadas são utilizadas para alimentação de animais. Evitam a erosão do solo e os “bancos” de macambira constituem abrigo e proteção para muitas espécies de animais e vegetais.

Referências


PEREIRA, D. D. Plantas, prosa e poesia do semi-árido. 1ª ed. Campina Grande – PB: EDUFCG/UFCG, 2005.

Planta 24: Pau-Ferro

Autores: Gabriel Victor de Lima e Guilherme Dias de Menezes
Nomes populares: Pau-ferro, jucá
Nome Científico: Libidibia ferrea
Família Botânica: Fabaceae-Caesalpinoideae
Ocorrência: Brasil (NE e SE)

Descrição: Planta com altura que varia de 3-10 metros de altura, caule e ramos acinzentados, com manchas irregulares, folhas compostas bipinadas. Inflorescências terminais com flores vistosas de corola amarela. Fruto do tipo legume que apresenta sementes de cor castanho a marrons.

Ramos
Flores

Frutos
Você sabia?

            O Pau-ferro possui este nome devido a madeira dura e resistente que produz.

Referências




SAMPAIO, E. V. S. B.; PAREYN, F.G.C; FIGUEIRÔA, J. M. ; SANTOS JÚNIOR, A. G. Especies da flora nordestina de importância econômica potencial. 1º ed. Recife: Associação Plantas do Nordeste, 2005.

Planta 23: Ameixa

Autores: Lucas Rolin Brilhante, Sandra Helena Mateus da Silva
Nomes populares: Ameixa-brava, ameixa-de-espinho
Nome Científico: Ximenia americana L.
Família Botânica: Olacaceae
Ocorrência: África, América Central, América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador e Paraguai.

Descrição: Árvore, 4-6 m de altura, ramos com espinhos. Folhas simples, alternas. Inflorescências axilares com flores de corola alva a esverdeada. Fruto do tipo drupa , com uma semente por fruto.

Ameixa brava 
Folhas
Você sabia?

O decocto da casca é empregado externamente para a cicatrização de ulceras externas e internamente contra doenças renais e cardíacas.

Referências

SAMPAIO, E. V. S. B.; PAREYN, F.G.C; FIGUEIRÔA, J. M. ; SANTOS JÚNIOR, A. G. Especies da flora nordestina de importância econômica potencial. 1º ed. Recife: Associação Plantas do Nordeste, 2005.

Planta 22: Espinheiro

Autores: Hitallo Ryan Rodrigues Silva e Luan Dos Santos Bento
Nomes populares: Espinheiro
Nome Científico: Piptadenia stipulacea
Família Botânica: Fabaceae
Ocorrência: Caatinga

Descrição: Árvores com ramos cilíndricos, folhas compostas bipinadas e alternas, flores sésseis, que formam frutos do tipo legume com sementes lisas.

Folhas
Espinheiro
Caule
Referências

Planta 21: Agave

Autoras: Débora Maria Arruda Cordeiro da Silva e Lorrana Mirelle Ferreira da Silva
Nomes populares: Agave, sisal
Nome Científico: Agave sisalana Perrine
Família Botânica: Asparagaceae
Ocorrência: Região nordeste do Brasil

Descrição: Arbustos, com folhas longas, rígidas, em forma de espada, dispostas em roseta, com margens de coloração branco-creme ou amarelo e possuem espinhos nas margens. O tronco é curto, e a floração ocorre quando as plantas estão adultas e pode demorar mais de dez anos para acontecer. No meio das folhas, sob a forma de uma haste floral, a inflorescência , de uma altura de 6 a 9 metros, com uma profusão de flores na parte superior.

Agave
Folha
Folha


Fique de olho!

Agave, poema de primo Levi

Não sou útil nem belo,
Não tenho cores alegres nem perfumes
As minhas raízes roem o cimento
E as minhas folhas, marginadas por espinhos
Protegem-me, afiadas como espadas
Sou mudo. Só falo a minha linguagem de plantas
Difícil de entender por ti, homem
É uma linguagem insólida,
Exótica, já que venho de muito longe
De um país cruel,
Cheio de vento, venenos e vulcões
Esperei muitos anos antes de expressar
Esta minha flor altíssima e desesperada,
Feia, fibrosa, rígida, mas estendida para o céu
É a nossa maneira de gritar que

Planta 20: Juazeiro

Autores: Mylena Ramos Gonçalves e Lavínia Feitosa do Amaral
Nomes populares: Joá, juá, joazeiro, juá - espinho
Nome Científico: Ziziphus joazeiro Mart.
Família Botânica: Rhamnaceae
Ocorrência: Na caatinga.

Descrição: Árvore 4-12 m, ereta muito ramificada, copa globosa, com ramos tortuosos protegidos por espinhos. Folhas simples, alternas. Flores amarelas esverdeadas dispostas em uma inflorescência cimosa. Os frutos têm o tamanho aproximado de uma cereja, são classificados como drupas cujas sementes são revestidas por arilo mucilaginoso, doce e branco.

Juazeiro
Caule
Folha
Ramos
Fruto 
Fruto
Espinhos

Você sabia?
            Há muito tempo serviu de lugar para os tropeiros que passavam descansar, e , além disso, os antigos acreditavam que afastava os maus espíritos.

Referências


PEREIRA, D. D. Plantas, prosa e poesia do semi-árido. 1ª ed. Campina Grande – PB: EDUFCG/UFCG, 2005.

SAMPAIO, E. V. S. B.; PAREYN, F.G.C; FIGUEIRÔA, J. M. ; SANTOS JÚNIOR, A. G. Especies da flora nordestina de importância econômica potencial. 1º ed. Recife: Associação Plantas do Nordeste, 2005.

segunda-feira, 18 de março de 2019

Planta 19: Maracujá-do-mato

Autoras: Danielly Dantas e Letícia Candido
Nomes populares: Maracujá-do-mato
Nome Científico: Passiflora cincinata
Família Botânica: Passifloracea
Ocorrência: America do sul: Argentina, Bolivia, Brasil (NE e MG), Paraguai e Venezuela.
                             
Descrição: Sub-arbusto volúvel de 2-12 m de comprimento, ramos cilíndricos com gavinhas , folhas simples alternas. Inflorescências solitárias, com flores vistosas, púrpuras a rósea que formam frutos do tipo baga com inúmeras sementes.

Maracujá-do-mato
Ramos
Você sabia?

            O maracujá é rico em ferro, cálcio e vitamina. É uma variação da fruta que apresenta peculiaridades como na cor da polpa e da cor da casca além de ter cheiro e sabor diferenciado é também bastante  resistente ao período da seca, faz suco, polpas, geleias e sorvetes e serve como relaxante.

Referências


SAMPAIO, E. V. S. B.; PAREYN, F.G.C; FIGUEIRÔA, J. M. ; SANTOS JÚNIOR, A. G. Especies da flora nordestina de importância econômica potencial. 1º ed. Recife: Associação Plantas do Nordeste, 2005.